Ano Letivo 2014 / 2015

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Bolinho na Creche!!!

Esta manhã foi muito divertida e vivida de forma intensa pelas crianças da creche...
Para já, foi uma das poucas ocasiões em que todos se juntaram para realizar uma actividade conjunta, isto porque os bebés também deram o seu ar de graça e habitualmente costumam estar sempre na sua salinha...
Além disso todos os pequenos puseram à prova os seus dotes de cozinheiros...
Provaram, saborearam, colocaram ingredientes, amassaram... Uma verdadeira alegria...
Aqui ficam algumas das imagens que ilustram os dotes dos pequenos cozinheiros...













Agora só nos resta perguntar a quem provou... Estavam bons?
Por estes lados desapareceram bem depressa :)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Parabéns à Filipa!!!

Muitos Parabéns à nossa amiguinha Filipa que completou o seu Primeiro Aniversário!!!
Para assinalar esta data, trouxe um delicioso bolo e todos os seus amiguinhos se juntaram para lhe cantar os parabéns!!



O Halloween na nossa Sala...

Também festejamos o Halloween na nossa sala!!!
Como os papás puderam observar, na sexta-feira a entrada da sala tinha uma cortina de fitas preta... o que fez a nossa sala ficar muito escura, mas nós não tivemos medo nenhum!!! Bem pelo contrário, adoramos passar por entre as fitas!!! Para assinalar este dia, fizemos morcegos e fantasmas, mas também nos mascaramos de bruxas!!!
Sim.... e não nos assustámos nada... Sabem, nós somos daquelas bruxas boazinhas!!!

Dia do Bolinho...

As Aboborinhas vivem ao máximo esta época do "bolinho", principalmente o tão aguardado dia 1 de Novembro, para puderem ir de porta em porta e apregoar: "Tia, dá bolinho?"
Na Escolinha fizemos os tradicionais bolinhos para levarem para casa numa saquinha de pano decorada por eles.

Parabéns, Parabéns!

Na sala das Aboborinhas houve mais dois aniversariantes que comemoraram 5 Anos e que quiseram festejar com todos os amiguinhos...
Muitos Parabéns e muitas Felicidades!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ó Tia, dá bolinho?!

A Escolinha tenta-se que a tradição ainda seja o que era. Assim sendo, preserva-se a tradição do que é o Bolinho ou Pão por Deus: fazer os bolinhos, enfeitar as saquinhas e pedir um docinho...
No entanto, na sexta-feira o tempo não nos ajudou, pelo que o nosso plano de ir pedir docinhos aos moradores do Reguengo foi anulado. Mas como somos uns sortudos, os nossos amiguinhos mais velhos tinham uma surpresa para nós!!!




Novidades das últimas semanas

Os malmequeres comemoraram o dia da alimentação fazendo marmelada. Inicialmente exploraram com todos os sentidos o marmelo e depois puseram mãos à obra e o resultado final foi marmelada. Nesse dia, o lanche dos meninos foi marmelada no pão. Para os Pais se deliciarem com a iguaria feita pelos seus filhos havia uma mesinha para aprovarem e provarem a marmelada que estava uma delícia.


No dia 20 de Outubro, a Ana da nossa salinha fez 2 anos e trouxe um bolo muito apetitoso para partilhar com os meninos.
O grupo dos malmequeres gosta muito de música, canto e dança. Este foi um dos seus momentos de dança livre...
Na ginástica já experimentámos a fazer a "cambalhota", a "salsicha" e gostamos muito ser gatinhos e passar por baixo dos obstáculos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cenourinhas

Olá olá…

Curiosos sobre os momentos da nossa semana?
Pois é… desta vez viemos um pouco mais tarde contar as nossas novidades… podemos desvendar que cada vez mais adoramos fazer pinturas: com mãos, braços, dedos, pincéis… isso não é problema… mal vemos a Patrícia com as tintas na mão corremos apressados para a mesa na esperança de sermos os primeiros a fazer o que quer que seja… e a verdade é que apesar de pequeninos dispensamos muito tempo às nossas pinturas… tanto que às vezes somos obrigados a parar porque se aproxima a hora da paparoca, momento que também apreciamos bastante…
Foi uma semana muito calminha e todos nós andamos muito bem dispostos!
De momento estamos um pouco nervosos… aproxima-se o dia do bolinho e nós vamos ter a nossa primeira experiência culinária… esperemos que os nossos preparados sejam aprovados! Até lá fiquem com umas imagens que nos mostram em momentos de verdadeira concentração***


Moranguitos

Olá a todos*

Querem saber como foi a nossa semana? Muito trabalhosa… Andamos muito empenhados em pequenas pinturas que podem observar no placar junto à porta da nossa sala… uns com mais e outros com menos ajuda foi muito curioso ver as reacções dos pequenotes com as tintas nas mãos…







No entanto, e apesar do trabalho, também tivemos oportunidade de pequenos momentos de brincadeira…

Até para a semana…

domingo, 24 de outubro de 2010

A criança de 4 anos de idade



A criança de 4 anos tem um espírito vigoroso. Tende a sair das marcas, quer com os músculos, quer com a mente e é assim que se desenvolve, avançando por jactos de imaginação e movimento.
Ser-lhe-á difícil, ainda durante algum tempo, preocupar-se muito com os sentimentos alheios. Não é tão sensível a elogios como era aos 3 anos e como voltará a ser aos 5. Em vez disso, elogia-se a si própria com as suas gabarolices. Tem fraca apreciação dos desapontamentos e das emoções alheias. Interessa-se com grande curiosidade pela morte, mas tem escasso entendimento do seu significado. É persuasiva porque as suas palavras transcendem muitas vezes os seus conhecimentos.
Possui elevada energia motora. Consegue agora, ao mesmo tempo, falar e comer.
A criança de 4 anos domina melhor todo o seu equipamento motor, incluindo a voz. Embora lhe agrade uma actividade motora violenta, também é capaz de se deixar ficar sentada bastante tempo a executar tarefas manuais que lhe interessam.
A criança de 4 anos é muito faladora. Gosta de utilizar palavras, de experimentá-las e de brincar com elas. Gosta de palavras novas e diferentes. Também gosta de experimentar palavras tolas para descrever coisas concretas. O fluxo das suas perguntas atinge o máximo. Uma criança de 4 anos inteligente e loquaz tem tendência a não largar um tema antes de esgotá-lo e a exaurir todas as possibilidades verbais. Naturalmente que a sua sintaxe tropeça com frequência.
A explicação da psicologia da criança de 4 anos reside na intensa energia conjugada com uma organização mental de grande fluidez. A sua imaginação está em quase perpétuo movimento. Ela é loquaz porque a sua imaginação é variada, e também porque ela pretende exprimir as suas experiências numa fraseologia mais flexível e mais amadurecida. Tem tendência a repetir frases feitas, da cultura linguística em que vive. A sua utilização dos números é mais experimental do que crítica, porque está a ensaiar as palavras. Mas, às vezes, relata com fidelidade absoluta o que aconteceu em casa.
Está numa fase “desenvolvente”, em particular no que respeita às relações interpessoais e comunicação social. É um período de aquisição e de rápida aculturação. Não é de estranhar que tenda a sair das marcas, especialmente no domínio da linguagem, mas o que ela essencialmente está é a esforçar-se (através dos impulsos do desenvolvimento) por se identificar com a cultura e compreender as suas complexidades. Os seus alicerces são mais firmes do que aparentam ser.
As festas de aniversário são os temas de conversa favoritos. Na vida de grupo das crianças de 4 anos, surgem fragmentos e vestígios de uma sociedade tribal. Organizam-se em grupos de três e quatro, dão ordens e criam tabus. Erguem-se barreiras sólidas e expulsam-se os intrusos. Numa perspectiva desenvolvimentista, este comportamento negativo tem um significado decididamente positivo. O sentimento de pertencer a um grupo é um passo para a compreensão da natureza dum grupo social. A mãe é o tribunal de última instância e a sua autoridade é invocada com frequência “a mamã disse para eu fazer assim”.
Os padrões sociais equilibram-se e definem-se parcialmente por uma conduta anti-social. A criança de 4 anos gosta de chamar nomes às pessoas, torna-se provocadora. A criança está a sentir as suas forças e a experimentá-las. Na lógica paradoxal do desenvolvimento, os extremos tocam-se.
A criança desta idade experimenta um prazer significativo em ouvir explicações. E também gosta de fazer caretas. É outro processo de se identificar com os adultos e de aperfeiçoar a sua habilidade de leitura das expressões faciais. Está efectivamente a ler, a falar e a agir no interior das complexidades da sua cultura.
(Arnold Gesell, A criança dos 0 aos 5 anos)