Ano Letivo 2014 / 2015

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"Não há famílias perfeitas"

“Juro ter os meus filhos penteados, limpos, bem vestidos, unhas cortadas, vacinas a tempo. Juro brincar com eles, ser uma mãe divertida, não andar em cima deles, ter vida própria… Juro ter a casa arrumada a cheirar a limpo, aquecida, moderna, com design, velas de cheiro… Juro ser sexy, gira, vestir-me bem, ter um rabo brasileiro, fazer sexo, comprar algemas…Juro ser companheira do meu marido, seduzir o meu marido, pôr batom para o meu marido… Juro solenemente.”
Com prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa este livro, escrito num tom confessional e genuíno com que todas as mães se identificarão, ajudará as mães de hoje a perceber, com alívio, que não há nem pode haver famílias perfeitas.A obra chama ainda a atenção para certos vícios e equívocos que se instalam nas relações familiares, e que, sem uma tomada de consciência, podem avolumar-se e agravar-se com o tempo.
Não há famílias perfeitas, de Marta Gautier (15,50€)
Sinopse da obra: Pressionadas por um sem-fim de teorias que não conseguem adaptar à sua realidade por fadiga, inadequação ou falta de tempo, as mães dos nossos dias vêem-se a braços com a olímpica missão de cumprir a perfeição em todas as áreas da sua vida e, sobretudo, na tarefa suprema da maternidade.
Marta Gautier nasceu em Lisboa e é Psicóloga Clínica. A par da terapia individual, tem sido procurada na área das Competências Parentais por pais que desejam melhorar a relação com os filhos e conhecer formas de mudar comportamentos que desorganizam a dinâmica familiar. Este livro resulta da sua experiência e formação específica nesta área.

2 comentários:

Anónimo

O dramático é que isto é tudo verdade. Somos mulheres, profissionais, mães, cuidadoras e gestoras de um casa. Qual delas a mais importante e a mais difícil... Que duro que é vermos as nossas crianças frágeis e não podermos deixar para trás o nosso trabalho, que duro que é vermos a nossa casa em "auto-gestão" e termos que passar todos os dias pela mesma barafunda e fazer de conta que a não a vemos...ou então, pagarmos essas tarefas a alguém que não conhecemos e que tem que obrigatoriamente fazer parte da nossa intimidade, embora não queiramos.
Cada vez mais, é importante valorizar a nossa família e abdicar de alguns bens materiais, mas há sempre contas para pagar! Há sempre o mínimo que nós achamos aceitável para nós e para os nosso filhos!
Levemos a vida a sorrir...e tudo se vai resolvendo!!!

Anónimo

Que frustração que é, ver que os pais, as funcionárias e os amigos da Escolinha "O Trevo" não participam mais no blogue. Bem sei que o dia-a-dia é cansativo e que temos sempre mil coisas para fazer, mas com tantas visitas indicadas no contador, apercebo-me que há interesse e curiosidade em ver os nossos meninos e o que eles andam a fazer.
Gostaria de apelar a uma maior participação.
Não sei o que se pretende com o blogue, mas penso que um dos objectivos será criar uma maior proximidade entre a comunidade “O Trevo”.
Acredito que muitas vezes a falta de comentários não será propriamente a ausência de vontade de escrever qualquer coisita, mas será mais a inibição causada pelo facto de pensarmos… “O que vão achar os que vão ler o que eu vou escrever!”, ou então… “Vão dizer que eu escrevo mal e que dou erros!”...Enfim, há que ter mais confiança em nós próprios e começar! ... Depois não vamos querer parar, até porque ao participarmos no que diz respeito aos nossos filhos, estamos a fazer parte da sua educação.
Que bom seria que a Sónia fosse a “moderadora” de um debate no blogue, que bom que seria que houvesse partilha de ideias, de fracassos e de sucessos da educação das nossas crianças.
Deixo aqui o meu desejo…
…Ah, há sempre a possibilidade de escrevermos anonimamente, porque o que importa é a mensagem não quem a envia!

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